A cocaína é uma droga estimulante semi sintética, extraída da folha de coca, planta originária da região andina da América do Sul. O consumo dessa droga, inalada, fumada ou inserida diretamente na veia, produz diversas consequências perigosas para o funcionamento do corpo e para o bem-estar da família e da sociedade.
Conhecer os efeitos da cocaína no organismo e no comportamento de um dependente químico pode ajudar a evitar que mais pessoas caiam em tentação achando que seus efeitos são positivos e que não provocam dependência.
Acompanhe o nosso artigo para tirar todas as suas dúvidas a respeito dessa substância.
A cocaína atua nos neurotransmissores dopamina, noradrenalina e serotonina, aumentando a concentração deles no cérebro, o que provoca diversos efeitos no organismo do usuário.
Como qualquer droga, de imediato, a cocaína provoca sensações de bem-estar, como:
Junto desses sintomas, a droga também provoca a diminuição do apetite, irritabilidade, confusão mental e ansiedade.
Quanto mais usar a droga, mais consequências ela vai provocar, podendo levar, inclusive, à dependência. Alguns efeitos a curto prazo são:
A tendência do usuário de cocaína é aumentar a dose da droga na tentativa de sentir efeitos mais intensos. Dosagens muito frequentes e excessivas da droga podem provocar sérios efeitos a longo prazo, são eles:
Quando a cocaína é aspirada, o efeito costuma demorar 10 minutos para acontecer e dura por volta de 30. Já quando é injetada, a sensação de euforia é quase imediata, pois entra diretamente na corrente sanguínea. Portanto, o usuário tende a usar cada vez mais.
Isso faz com que sua eficácia enfraqueça ao longo do tempo, provocando um uso maior e progressivo de forma incessante e cada vez mais inconsequente, o que gera dependência.
Na internet é possível encontrar diversos resultados que prometem soluções mágicas para cortar o efeito da cocaína. Porém, é importante lembrar que não existe nenhum estudo que comprove essas possibilidades.
O melhor caminho é buscar por suporte profissional em uma clínica de reabilitação.
Não, o leite não corta o efeito da cocaína e nem de qualquer outra substância estimulante.
A cocaína é um estimulante do sistema nervoso central, sendo responsável por aumentar e prolongar o tempo de atuação dos neurotransmissores dopamina, noradrenalina e serotonina, presentes no cérebro. A droga também provoca uma grande redução no apetite do usuário. Por isso, dependendo da quantidade de droga consumida, uma das consequências do seu uso é a perda de peso.
Os efeitos que a cocaína provoca no sistema nervoso central são: dores de cabeça, perdas temporárias de consciência, convulsões e pode levar à morte.
Na pele, o uso da droga pode causar infecções, machucados e alergias.
O nariz de quem usa cocaína pode ser severamente comprometido, provocando diversos problemas, como: a perfuração do septo nasal e infecções difíceis de serem tratadas.
Quando entra em contato com a gengiva e com os dentes, a cocaína pode virar um ácido e provocar a erosão do esmalte dental. Ou seja, o tecido que protege os dentes é prejudicado, o que pode causar dor e sensibilidade, além de comprometer a aparência dentária.
Os principais efeitos que a droga pode causar no sistema cardiovascular são: taquicardia, aumento da pressão arterial, arritmias e até ataques cardíacos
No pulmão, a cocaína pode provocar sintomas de tosse, sibilos (chiados) pulmonares e dificuldades respiratórias.
As consequências do uso de cocaína no intestino são raras, mas quando ocorrem podem ser sérias, como: úlceras gastroduodenais, infarto mesentérico e isquemia intestinal.
Muitos associam a cocaína ao prazer sexual. Porém, seu uso crônico pode provocar nos usuários a dificuldade em manter a ereção e problemas na ejaculação, podendo ser precoce ou tardia.
Os efeitos psicológicos, em geral, são os mais comuns, podendo ser: euforia, sensação de poder, ausência de medo, ansiedade, agressividade, excitação física, mental e sexual, anorexia (perda do apetite), insônias, delírios e alucinações.
Na grande maioria dos casos, é necessária a internação em um hospital. Dessa forma, o tratamento é realizado por meio de uma abordagem multiprofissional, composta por medidas farmacológicas e psicoterapêuticas e a partir de uma parceria entre a equipe de profissionais da saúde, familiares, amigos e o próprio indivíduo.
Para que o tratamento funcione bem e dê bons resultados, o usuário deve manter uma abstinência da cocaína e de outros tipos de drogas, incluindo o álcool, maconha e até mesmo o tabaco. Além disso, o indivíduo deve se afastar de outros usuários e também de objetos que possam remeter à utilização da substância.
Motoristas que utilizam cocaína correm o risco de sofrer com os efeitos colaterais, que podem aparecer no momento em que se está dirigindo e resultar em acidentes graves.
Por esse motivo, a cocaína é uma das substâncias que não podem ser consumidas por motoristas em geral.
Banalizar qualquer tipo de droga é irresponsável e pode causar sérios acidentes e se torna perigoso para si e para as demais pessoas.
O exame toxicológico é importante porque muitos motoristas profissionais acabam utilizando drogas para passar por longas jornadas de trabalho a fim de chegar ao destino com mais rapidez. Essa situação pode provocar sérios acidentes e se tornar um perigo para o próprio condutor e também para aqueles que estão à sua volta.
Por esse motivo, desde 2016, o exame toxicológico é um teste obrigatório na emissão e renovação de CNH nas categorias C, D e E e a cocaína é uma das drogas detectadas e reprovadas no teste.