A anfetamina está entre as drogas mais consumidas no Brasil e ao redor do mundo. Ela faz parte de um grupo de substâncias psicoestimulantes, que elevam os níveis de serotonina, noradrenalina e dopamina no cérebro e tem potencial para causar danos colaterais severos ao organismo.
Essa substância está presente em diversos medicamentos para tratamento de transtorno do déficit de atenção, problemas do sono, hiperatividade e lesões traumáticas na cabeça.
Seu uso recreativo, ou seja, sem indicação médica, pode ocasionar consequências graves e, inclusive, desenvolver uma dependência química.
Continue lendo o artigo para saber mais.
Anfetamina é uma droga sintética que age diretamente no sistema nervoso central, estimulando a sua atividade. Alguns exemplos são: a metanfetamina (speed) e a metilenodioximetanfetamina, também conhecida por MDMA ou Ecstasy, que são as anfetaminas mais consumidas de forma abusiva e ilegalmente.
As substâncias feitas de anfetamina aumentam o estado de alerta, a concentração e a resistência física, diminuem o apetite e a fadiga, induzindo um estado de bem-estar ou de euforia.
Essa droga, por atuar sobre o sistema nervoso central, deixa o usuário em estado de alerta e também melhora sua capacidade respiratória e muscular. Por isso, podem ser encontradas na versão de comprimidos, como o ecstasy, bastante famoso entre os jovens e usado em baladas para dar mais disposição.
Também é muito consumida por pessoas que desejam melhorar sua performance em treinos de academia ou nos esportes.
Ela provoca reações químicas no sistema nervoso central, despertando sensações como insônia, excitação e a falta de apetite. Além disso, outros efeitos colaterais negativos podem ser: dilatação da pupila, aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos e arritmia.
Em certos casos, pode ocasionar diarreias, tremor nas mãos, boca seca e irritabilidade intensa.
O efeito de bem-estar ocasionado pelo uso da substância vai depender da quantidade de droga consumida, mas em geral é passageiro e dura não mais que algumas horas.
O problema maior começa quando esse efeito "positivo" passa e o usuário começa a se sentir deprimido, angustiado e sem energia. Essa situação faz com que ele queira usar a droga novamente para voltar a ter uma sensação boa, e isso pode resultar em uma dependência química.
Não. A ritalina é feita à base de metilfenidato.
No Brasil, há três tipos de anfetaminas ilícitas que são as mais populares, cujo uso é uma grande preocupação das autoridades:
Quando indicados por um médico e usados com prudência, os medicamentos à base de anfetamina não fazem mal e podem ser usados tanto para auxiliar o emagrecimento, de forma saudável, quanto para controle do sono.
O problema relacionado a essa substância está no consumo exagerado, ainda mais quando em suas versões modificadas.
O uso contínuo de anfetamina pode trazer as seguintes complicações para o organismo:
Sim. A anfetamina é uma das substâncias analisadas no exame toxicológico. As drogas detectadas no teste são:
Caminhoneiros que utilizam essa droga também correm o risco de sofrer com os efeitos colaterais, que podem aparecer no momento em que se está dirigindo e resultar em acidentes graves. É por isso que a anfetamina é uma das substâncias que não podem ser consumidas por motoristas em geral.
Banalizar qualquer tipo de droga é irresponsável e pode causar sérios acidentes e se torna perigoso para si e para as demais pessoas. É necessário ter muito cuidado e apenas consumir esse medicamento caso seja receitado por um médico.
Desde 2016, o exame toxicológico é um teste obrigatório na emissão e renovação de CNH nas categorias C, D e E.